Eu sou o desatino do cotidiano.
Brêda é extensão de mim | Alterego.
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Ou a nossas histórias.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

"agora"

Honestamente eu acredito no agora como algo que exista de fato. Não há garantias sobre chegar ao fim do dia vivo ou sequer bem, na verdade não existe certeza sobre a próxima meia hora de vida. Apesar de, eu vivo como se a morte não tivesse a minha espreita. Ou como se já não morresse agora, aos poucos todos os dias. E assim faço planos e sonho, mas não acredito que nenhum deles seja tolo porque o amanhã talvez não exista. Hipoteticamente:
imagine que você sonha viajar para Grécia e planeja essa viagem para acontecer nos próximos dois anos. isso não significa que você vai organizar tudo da tal viagem num amanhã indefinido. Não, na verdade cada dia é uma etapa de planejamento que desemboca na Grécia, um sonho a mais que se soma. Nesse sentido não se deixa de viver o presente e apega-se a um amanhã inexato. Pelo contrário, o presente já é. Do que se sonha e planeja no agora já se batalha.
Assim respondo aos desavisados. Não sou louca-apressada-angustiada com o que há de vir ou não. O sonho de quem sonha é agora. Porque a vida é nua, a gente é quem a veste de sonhos.

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