Eu sou o desatino do cotidiano.
Brêda é extensão de mim | Alterego.
Talvez você seja o sujeito que dá cabimento a nós duas.
Ou a nossas histórias.

aqui escreve quem acredita.
pulsa & ama.


terça-feira, 31 de maio de 2011

17:05

acho que esse lugar meu fez um bem tremendo.
lugar de fala de quem escreve, compartilha e lê
o que se passa no quintal amigo.

só melhoraria a ideia do compartilhar.

beijo da B.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

cafona!

"Cafonice" no amor pode. Gostaria de está convencida do contrário, mas todo bom senso é coisa pouca. Nesse meio tempo embola tudo, nem sempre é bonito, nem sempre é coerente. E quer saber mais, nem se quer precisa ser.

sábado, 28 de maio de 2011

você

quando eu ousei ser louca você foi a medida certa. dosou meus quase desatinos, me fez recobrar o lugar de segurança junto aqueles que se atrevem pouco ou se eu olhar de outra forma ao lugar das ações irrepreensíveis. muito sábio, não?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

E.Q.

quando encontrar alguém fantástico por favor leve dele tudo que puder. das idéias, da postura, da ação e do amor. esse alguém capaz de te fazer suspirar e sonhar tem por vocação exalar esse sentimento de crescimento e não só sentimento, mas compromisso. e a gente aprende tanto, dá uma vontade e um impulso de ser e fazer mais. então, não deixe esquecer esses encontros e essas pessoas. por isso que é bom deixe-se absorver.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

00:48

menina, vem pra dança:
esbanja esse charme faceiro, joga os quadris, curte à noite.


vem que logo é dia, clareia sol e trocam a música.
tudo fica bem mais bossa nova.
sei que você é pop.

com pesar

havia fagulhas numa linguagem corporal tensa, crua e discreta. mas não era história dela. Brêda era mera espectadora. 
uma pena,
ela pensou.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

23:42

como que quem acredita em conto de fadas eu espero que eles fiquem juntos.
mas alguém tem outros planos e um final feliz não é sempre um final feliz esperado.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

cris!

a pouco encontrei uma antiga professora. uma surpresa ela bater na minha porta depois de todos esses anos de encontros tão fortuitos. ela era de uma alegria louca e eu amava isso. só que hoje não era só alegria, havia marcas do tempo e assim como o sorriso aberto num cartão de visitas eu via tristeza. ela era também todas as aflições que embora não confessadas não eram mascaradas. logo as lágrimas vieram. 
eu já afundava em preocupação. mas como pra me lembrar que toda tristeza pode acompanhar doses luxuriantes de esperança ela voltou a sorrir. fez sorrir. o riso de quem sabe que viver requer paciência. o riso que faz sorrir no outro. e olhando pra ela percebi que assim é como tinha de ser: não se perder na tristeza de cada dia, mas ter esperança até nos pequenos contratempos e então sorrir.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

eu também fotografo poesia. Bahia - Julho, 2010.
a banda mais bonita da cidade, cantando "oração". eu vidrei na música, muito fofa! merece muito ser ouvida e dá uma vontade danada de aprender e cantarolar. Vi no carambolas azuis e tive que compartilhar aqui! a banda mais bonita da cidade tem outras músicas, recomendo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ô menina saudosa

você é uma grande amiga. não porque você me ouve sem emitir julgamentos ou ler os livros que eu leio. não porque dividimos certas paixões e guardamos segredos. não porque temos um baú de memórias cheio de coisas bonitas de um passado remoto. também por isso, simploriamente. mas porque acredito que nosso encontro foi verdadeiro num passado que não deixa de ser presente. você é uma grande amiga porque todos esses anos o carinho, o cuidado e o abraço não deixou de ser o mesmo. e quando isso acontece não tem milhas de distância que adormeça o amor.

amizade

você é tão querida amiga, volte logo sim. volte sempre!
continuo sem saber a razão pela qual [não] fomos.
mas isso não perturba. não mais.

"aprendi"

Gostaria de pensar que você aprendeu algo comigo, com nós. porque eu aprendi. 
aprendi sobre a coragem que nos afasta do medo e nos leva estrada a fora. 
aprendi a ser honesta comigo: na vontade e no querer.  
aprendi também alguma coisa sobre amor.

E foi bonito, guardei o que pude na caixinha de eventos memoráveis. Pra lembrar, sorrir e agradecer sempre.



e você, acredita?

está tão difícil acreditar em tempos como esse. eu acredito, ma se for honesta comigo também tenho medo.

terça-feira, 17 de maio de 2011

vento

na primavera provavelmente poderei afirmar, sem parecer precipitada, que o vento mudou de direção. só a brisa fresca envolve. até lá, eu avalio as ventanias pelos não estragos no dentro de mim.

prece

eu desejo que o meu desejo seja a Tua vontade.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

morena

pela transparência imensa do vidro empoeirado ela dizia: "tão estranho, parece está amanhecendo". parecia as[sim], madrugada chegando ao fim. mas era noite e eu despetalava a flor em mim. bem-me-quer, mal-me-quer.

domingo, 15 de maio de 2011




Tema de abertura da Série Parenthood. Incrivelmente linda! A composição é do Bob Dylan.
A tradução diz:
"Que Deus te abençoe e te acompanhe sempre,
Que seus desejos se tornem realidade,
Que você sempre faça para os outros
E deixe que os outros façam por você.
Que você construa uma escada para as estrelas
E suba cada degrau,
Que você fique jovem para sempre,
Jovem para sempre, jovem para sempre,
Que você fique jovem para sempre.

Que você cresça para ser justo,
Que você cresça para ser verdadeiro,
Que você sempre saiba a verdade
E veja as luzes ao seu redor.
Que você seja sempre corajoso,
Fique em pé e seja forte,
Que você fique jovem para sempre,
Jovem para sempre, jovem para sempre,
Que você fique jovem para sempre.
(...)"

sexta-feira, 13 de maio de 2011

da brêda

se fosse superticiosa diria que é esse espírito de sexta-feira 13 a inibir a sensatez, torturar o corpo e reclamar os sentidos. como não, eu digo que é...

abraço caloroso, b.

ui ui

hoje estou a flor do desejo. sem lembranças de alguém especial que possa existir. só focos de interesses múltiplos e adjetivos como sexy, charmoso e atraente pra denominar figurinhas conhecidas. nem precisa de beleza 'extreme' ou inteligência afrodisíaca, nesses casos velhos métodos são úteis. já ouviu a história da mordaça? super do bem!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

de sorrir no breu


Brêda tem medo. A sorte dela é ter memória fraca. Ela consegue esquecer por horas a fio o medo de não saber lidar com certas coisas. Não é que a menina fuja, porque de nada, sabe bem, adiantaria. Brêda só se deixa ser no correr do dia e faz o que lhe é natural: então, logo esquece. Mas vem à noite, o pensamento vazio e depois o poço do medo. Fundo e denso. Um breu que assusta e uma série de idéias desesperançadas invadem.
Nesse fim de noite falsamente frio a Brêda se sentiu perdida, sem norte. Até que lembrou de um filme que havia assistido onde o mocinho galã-de-cinema falava que precisar das pessoas não significava que você tinha fracassado. Ela pensou que acreditava nisso. Sabia que podia mais se tivesse companhia consigo. Não tinha que enfrentar o medo como quem veleja sozinho. Com esse fio de pensamento ela quase sorriu grande. Sabia quem procurar.

terça-feira, 10 de maio de 2011

12:29

quase não sobra tempo. e o que há, tão fugaz, não cabe no que precisa ser dito. o relógio acompanha, dita, inscreve sobre meu frágil corpo o dia. de consciente e também o desejo, não, a prece que faz o coração é que seja logo, bom se possível for, e termine. então, dormirei em paz. dormirei pra pensar o amanhã. acordar no amanhã e quem sabe ir com mais calma. sem olhar tanto o passar dos minutos e saborear melhor a delícia do instante que é.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

12:21

Você não sabe o qual difícil é lidar com as pedras, as perdas e os pedaços de si amputados no máximo da dor. Ou sabe, o que nos aflige é apenas diferente. 

Do filme Love & Other Drugs

"Então, você."

pra enfrentar e não fugir

Um amigo, noite que passou, falou que não adianta fugir daquilo que não temos controle. Dia qualquer, talvez inesperadamente, vamos ter de enfrentar o que tememos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"agora"

Honestamente eu acredito no agora como algo que exista de fato. Não há garantias sobre chegar ao fim do dia vivo ou sequer bem, na verdade não existe certeza sobre a próxima meia hora de vida. Apesar de, eu vivo como se a morte não tivesse a minha espreita. Ou como se já não morresse agora, aos poucos todos os dias. E assim faço planos e sonho, mas não acredito que nenhum deles seja tolo porque o amanhã talvez não exista. Hipoteticamente:
imagine que você sonha viajar para Grécia e planeja essa viagem para acontecer nos próximos dois anos. isso não significa que você vai organizar tudo da tal viagem num amanhã indefinido. Não, na verdade cada dia é uma etapa de planejamento que desemboca na Grécia, um sonho a mais que se soma. Nesse sentido não se deixa de viver o presente e apega-se a um amanhã inexato. Pelo contrário, o presente já é. Do que se sonha e planeja no agora já se batalha.
Assim respondo aos desavisados. Não sou louca-apressada-angustiada com o que há de vir ou não. O sonho de quem sonha é agora. Porque a vida é nua, a gente é quem a veste de sonhos.

pensamentos soltos

tenho tentado, mesmo sem saber se os resultados hão de vir.

depois pensei que tinha os sentimentos frouxos demais e certas coisas exigem uma dureza de alma.

o amor é a sabedoria de quem pesa suas escolhas, pois aquilo que fazemos reverbera na vida de quem se ama.

domingo, 1 de maio de 2011

o dia em mim

Domingo de meio sol na janela. 
Pássaros cantam em algum lugar. 
Tem futebol na tv. 
Falta leite moça pro pudim. 
A preguiça impera,
mas a dona de casa labuta. 

Tem gente de cara feia
em pleno feriado. 
Muita bobagem pra pensar. 
Nada de curtir o nada. 
Agite os ânimos. 
E saia pra vida. 



::planos::

Alguém acredita que abril já foi? Porque janeiro e todos os planos de um 2011 produtivo parecem ter sido coisa de ontem. Lembro do meu vestido azul do cabelo em cacho e salto fino glamour que abraçou os amigos e beijou a família naqueles cumprimentos sempre calorosos e cheios de esperança que brindam o ano novo.
 Súbitos quatro meses voaram e sabe-se-lá como chegou maio. Nada de especial, só maio. Depois junho. E se sua retina falhar você acorda em 2012. Mas isso não é história desse texto, o script hoje diz:
Moço (a), não sei quais são seus planos pra esse ano. Não sei se você é metódico-centrado-equilibrado que segue a risca sua agitada (ou não) agenda. Não sei se você sequer tem uma agenda. Não que isso possa servir em definitivo. De uma ou outra forma se você pretendia plantar margaridas e já foi o tempo ou se devia ter colhido morangos mas deixou-os à toa honestamente não há como colher agora. Nem as margaridas nem os morangos. O que é verdadeiro nisso tudo é que embora tudo tenha seu tempo e que se você tinha planos que ficaram perdidos no meio do caminho isso não é tudo.  Quer dizer, não é o fim. Porque de todos os planos que você atropelou ou te atropelaram ainda existem outros mais, de maio a dezembro, prontos pra serem revirados pensamento adentro, vida afora. E independente do quanto isso possa parecer lugar-comum e se eu pudesse sugerir algo a você seria tal: sabe seus planos, metas, sonhos, desejos e tudo aquilo de bom, bonito e sadio que passou pela sua cabeça pra um 2011 mais bacana? Então, executa. Coloca a mão-na-massa. Invista tempo, dinheiro, amor. Acredite, faça os outros acreditarem (porque nunca estamos totalmente sozinhos e somos infinitamente mais alegria quando em conjunto).
Pensei nisso tudo porque quatro meses passaram a galopes e tive de avaliar como andavam meus planos. Tenho uma agenda que não uso e no regime disciplinar sou a última da fila, mas tenho um ou dois projetos inadiáveis que não quero deixar passar. Por isso insisto: planto e com alguma frequência colho. Às vezes por dias enlouquecedores tenho semeado, trabalhado desvairadamente e termino o dia com um sorriso de satisfação interno. Embora mente e corpo esgotados. E antes que você pergunte acreditar no que faz vale a dureza da semeadura.
Semeie. E boa colheita.