Eu sou o desatino do cotidiano.
Brêda é extensão de mim | Alterego.
Talvez você seja o sujeito que dá cabimento a nós duas.
Ou a nossas histórias.

aqui escreve quem acredita.
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domingo, 1 de maio de 2011

::planos::

Alguém acredita que abril já foi? Porque janeiro e todos os planos de um 2011 produtivo parecem ter sido coisa de ontem. Lembro do meu vestido azul do cabelo em cacho e salto fino glamour que abraçou os amigos e beijou a família naqueles cumprimentos sempre calorosos e cheios de esperança que brindam o ano novo.
 Súbitos quatro meses voaram e sabe-se-lá como chegou maio. Nada de especial, só maio. Depois junho. E se sua retina falhar você acorda em 2012. Mas isso não é história desse texto, o script hoje diz:
Moço (a), não sei quais são seus planos pra esse ano. Não sei se você é metódico-centrado-equilibrado que segue a risca sua agitada (ou não) agenda. Não sei se você sequer tem uma agenda. Não que isso possa servir em definitivo. De uma ou outra forma se você pretendia plantar margaridas e já foi o tempo ou se devia ter colhido morangos mas deixou-os à toa honestamente não há como colher agora. Nem as margaridas nem os morangos. O que é verdadeiro nisso tudo é que embora tudo tenha seu tempo e que se você tinha planos que ficaram perdidos no meio do caminho isso não é tudo.  Quer dizer, não é o fim. Porque de todos os planos que você atropelou ou te atropelaram ainda existem outros mais, de maio a dezembro, prontos pra serem revirados pensamento adentro, vida afora. E independente do quanto isso possa parecer lugar-comum e se eu pudesse sugerir algo a você seria tal: sabe seus planos, metas, sonhos, desejos e tudo aquilo de bom, bonito e sadio que passou pela sua cabeça pra um 2011 mais bacana? Então, executa. Coloca a mão-na-massa. Invista tempo, dinheiro, amor. Acredite, faça os outros acreditarem (porque nunca estamos totalmente sozinhos e somos infinitamente mais alegria quando em conjunto).
Pensei nisso tudo porque quatro meses passaram a galopes e tive de avaliar como andavam meus planos. Tenho uma agenda que não uso e no regime disciplinar sou a última da fila, mas tenho um ou dois projetos inadiáveis que não quero deixar passar. Por isso insisto: planto e com alguma frequência colho. Às vezes por dias enlouquecedores tenho semeado, trabalhado desvairadamente e termino o dia com um sorriso de satisfação interno. Embora mente e corpo esgotados. E antes que você pergunte acreditar no que faz vale a dureza da semeadura.
Semeie. E boa colheita.

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