Eu sou o desatino do cotidiano.
Brêda é extensão de mim | Alterego.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

"caminhadura"

há um caminho que leva pra vida. tortuoso, se não olhar ternamente. de estradas estreitas e pedras roliças, pedregulhos e chão cor de barro. o mesmo caminho é rodeado de flores em alguns canteiros, um sombreiro de árvore até. vez outra a gente cruza com pessoas de sorriso grande, algumas levam um pé de preocupação ao lado dos olhos, quando não, as rugas contam história. outras pessoas não sorriem por escolha própria. tudo bem, na estrada cada um sabe de si. comumente, o trajeto é de muito afeto. como num filme onde aventura, drama e comédia se encontram o caminho se perfaz. mas sem ilusões, nesse caminho você é o sujeito da ação. das escolhas. e tudo mais retorna a esse ponto. há paradas no meio da estrada. então, pode-se descansar. beber aguá. ver um filme, ler um livro. uma dica: leve sempre um livro com você. no mais, tudo que você pensa não ser possível vai acontecer. estamos no reino do imprevisível, a certeza são poucas e essenciais. 
deixe que te diga algo, pra engrossar o caldo: o caminho é a vida. o trajeto, na estrada, debaixo do sombreiro, o livro que você leva, o imprevisível de cada dia, nada mais é, ou melhor dizendo, já é a própria vida. sem segredos, sem deixar pra depois. 
não sei se assim desminto minha primeira afirmação. penso que não, mas paro aqui. não me perderei em explicações.

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